Recém-chegado ao Vasco, o técnico português Álvaro Pacheco está tendo um curso intensivo de futebol brasileiro. Foram dois jogos – contra Flamengo e Palmeiras – em que o time não viu a cor da bola. É verdade que ele não teve muito tempo para trabalhar e conhecer o elenco e, além disso, enfrentou duas das mais fortes equipes do país.

No entanto, o rendimento em campo é dos mais preocupantes. Diante do Flamengo, no Maracanã, o Vasco foi atropelado por 6 a 1 e amargou a pior derrota na história para o rival. No Allianz Parque, o Cruz-Maltino perdeu por 2 a 0, mas em nenhum momento deu esperança à torcida. Desde que a bola rolou, a certeza era de que o gol do Palmeiras não passava de uma simples questão de tempo.

Álvaro Pacheco orienta jogadores do Vasco na derrota para o Palmeiras, no Allianz Parque – Foto: Leandro Amorim/Vasco

Para piorar o cenário, fora das quatro linhas a situação é ainda mais confusa. Com a liminar da Justiça que afastou a 777 Partners do comando do clube, as decisões ficam nas mãos do presidente Pedrinho.

Não há dúvida de que as brigas políticas nas últimas décadas sempre foram o grande entrave do Vasco. Com a SAF, esperava-se que pelo menos isso estaria superado. Ledo engano. Como num jogo de tabuleiro, o clube voltou várias casas e, novamente, a torcida se apavora com o risco de rebaixamento.

Lógico que ainda há muito tempo para se recuperar no Brasileiro. O problema é que o Vasco está sempre recomeçando e, agora, isso acontece dentro e fora de campo. E com um treinador que nada conhece das dificuldades de se trabalhar por aqui. Que Álvaro Pacheco aprenda rápido as lições porque a bola não perdoa.

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