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A Budweiser, fabricante de cerveja que pretendia faturar alto no Qatar com a venda da bebida durante a Copa do Mundo, não pode mais  fazer o negócio. Afinal, o governo do Qatar jogou água no chope: voltou atrás na sexta-feira (18) e decidiu proibir a comercialização do produto. Assim, as autoridades determinaram que, durante a Copa, vale o que sempre vigora na legislação do país. Ou seja, bebida alcoólica, não!

Diante disso, a Budweiser ficou cheia de estoque. E desmobilizou as barracas que já estavam nas ruas para atender aos torcedores fãs da boa cevada. Resultado: numa estratégia de marketing que já começa a chamar a atenção, a empresa decidiu doar a cervejada para a seleção do país que levar a taça.

Cerveja a perder de vista no depósito: Budweiser vai doar tudo para o campeão da Copa – Divulgação/Budweiser

No Twitter, o anúncio: Novo Dia, Novo Tweet, o país vencedor vai ganhar as Buds. Quem será que leva?

Nos comentários, já houve quem sugerisse que o estoque fosse dividido entre as famílias dos trabalhadores que morreram durante a construção dos estádios. Mas o tema político-social não parece estar no foco. Tanto que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, durante coletiva neste sábado (19), véspera da abertura do Mundial, falou pouco de futebol e se concentrou na defesa do Qatar, dizendo que, ao ficarem uns dias sem cerveja, as pessoas “sobrevivem”. 

Para a Seleção Brasileira, apontada como uma das favoritas – e representante de um país que curte uma boa cerveja – taí mais um incentivo!  Vai uma cerva gelada aí?

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