André Mazzuco, executivo de futebol do Santos, falou, nesta quinta-feira (16),  sobre o episódio envolvendo Diego Tardelli. Após a eliminação do Peixe na Copa do Brasil, o atacante teve o seu carro depredado e sofreu ameaças de morte.

Episódio ocorreu logo em seguida da estreia de Tardelli no Santos – Ivan Storti/Santos FC

Em coletiva de imprensa, Mazzuco  ressaltou que os responsáveis pelo ataque não fazem parte da real torcida do Santos e afirmou que o clube não tolera este tipo de atitude com os seus jogadores:

“Importante deixar claro que dissociamos totalmente a torcida do Santos desse ato criminoso de bandidos. Não é a torcida do Santos. Não é papel de torcedor em qualquer clube. Papel é comemorar e protestar nos momentos ruins, como esse. Colocamos as autoridades para cuidar dessa situação. São criminosos que serão identificados e penalizados. Qualquer emboscada, perseguição, ameaça, depredação… Não toleramos. Vivemos hoje a potencialização do ódio na sociedade. Sofremos disso no futebol e em tudo, já que é reflexo da sociedade. É uma doença que precisamos controlar.”

Logo após a exposição do caso, o Santos se pronunciou e chamou os homens que perseguiram Tardelli de “vândalos travestidos de torcedores”. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Santos. No boletim de ocorrência feito pelo jogador, está registrado dano, constrangimento ilegal, ameaça, associação criminosa e promoção de tumulto. O carro do atleta passará por uma perícia. Três agressores foram identificados pelas autoridades e se apresentarão para depor na sexta-feira (17).

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