Bruno Tabata foi o último reforço do Palmeiras antes do encerramento da janela de transferências no Brasil. Em sua primeira semana de trabalho ao lado dos novos companheiros, acompanhou a classificação alviverde para a semifinal da Libertadores. Sua estreia ocorreu na vitória diante do Corinthians, no último fim de semana.
Em uma coletiva que contou somente com a presença de torcedores Avanti (programa de sócio torcedor do Palmeiras), o meia-atacante contou o motivo pelo qual optou pelo Palmeiras. E revelou um medo pelo qual passou em sua chegada.
“Comecei a ter contato com o pessoal na segunda-feira (8 de agosto). O grupo é muito bom, todos foram muito receptivos. De certo, também que cheguei numa decisão, então senti todo mundo muito focado, não quis invadir o espaço, quis deixar todo mundo tranquilo. Até porque o principal objetivo era que o clube passasse na quarta-feira (dia 10), não queria chegar como pé frio (risos), cheguei como pé quente, então foi importante”, frisou o jogador.
Tabata descreveu algumas sensações pelas quais passou ao acompanhar a classificação diante do Atlético.
“Deu para sentir (a torcida). Eu estava no camarote com alguns atletas da base, quem não tinha sido relacionado. Estava o pessoal do estafe. Eu comemorei junto com os torcedores, vibramos juntos. Foi até muito bom pra mim esse sofrimento, pude me ambientar. Se fosse uma vitória muito fácil, não teria essa energia. Se fosse uma derrota, obviamente seria muito ruim. Acho que foi bom com sofrimento, sentimento. Deu para notar a união dos jogadores com a torcida quando a situação começou a ficar difícil”, citou.
Por fim, Bruno Tabata rasgou elogios ao trabalho comandado por Abel Ferreira e enfatizou o desejo de conquistar títulos no futebol brasileiro.
“Eu estava na Europa há seis anos, joguei Champions League. A minha vontade de vir para o Palmeiras não foi por prestígio, não foi por dinheiro. Foi pela oportunidade de poder fazer história em um grande clube do Brasil. Eu sou jovem e senti que seria a melhor oportunidade que teria de poder chegar em um grande clube, com um grande treinador. Não senti que outros clubes no Brasil me ofereceriam a estrutura e a forma que o Palmeiras está hoje. Acho que juntou tudo, minha vontade sempre foi muito grande de estar aqui”, explicou.
“O trabalho está bem vigorado, todo mundo consegue notar que os jogadores o conhecem, ele conhece bem os jogadores. Eu sou um jogador que o Abel particularmente conhece muito bem, porque nos enfrentamos muito. Eu acho que esses primeiros dias foram importantes para eu conhecer o trabalho dele de perto, poder ir me adaptando aos poucos”, concluiu Tabata.
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