Nesta segunda-feira (21), a Seleção da Inglaterra estreou pelo Grupo B da Copa do Mundo, e venceu o Irã por 6 a 2. Além da grande exibição e da goleada, o destaque ficou por conta da polêmica envolvendo a braçadeira One Love. Afinal, a Fifa proibiu que o acessório fosse usado pelos capitães das seleções no Mundial do Qatar. E ameaçou retirar pontos em caso de descumprimento.
A seleção da Inglaterra, engajada na defesa dos Direitos Humanos, é uma das maiores defensoras da braçadeira, que seria usada como símbolo contra as violações no Qatar. Mas, diante do receio de punição, os Leões abriram mão da iniciativa. O treinador Gareth Southgate pediu que o foco seja apenas no futebol. Todos, porém, se ajoelharam antes da partida numa demonstração de que entrariam no campo de um país que trata as pessoas de forma desigual.
“Acho que todo treinador agora merece o direito de poder se concentrar no futebol, mas entendemos que há muitos problemas sobre os quais as pessoas querem que falemos”, disse Southgate.
Seleção da Inglaterra na defesa dos direitos humanos
Na véspera da estreia de sua Seleção na Copa do Mundo, o treinador havia se posicionado a favor da braçadeira One Love e disse que apoiava o seu uso por Harry Kane, atacante, capitão e principal jogador do país. O treinador mostrou simpatia pela causa, mas preferiu falar apenas sobre o que aconteceu no campo.
“Essas discussões estão em andamento entre vários países europeus e a Fifa. Na verdade, eu entendo a situação da FIFA porque pode estabelecer um precedente e é muito difícil. Então, onde você traça a linha? Acho que em um mundo ideal, essa situação teria sido muito mais clara antes. As pessoas sabem o que defendemos, estamos nos ajoelhando porque sentimos que podemos fazer a diferença”, finalizou o treinador da Inglaterra em coletiva depois da estreia na Copa.
A Inglaterra agora se prepara para enfrentar a seleção dos Estados Unidos. O jogo será na próxima sexta-feira (25).
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