Pelo segundo jogo consecutivo, o técnico Fernando Santos, de Portugal, decidiu começar com Cristiano Ronaldo no banco de reservas, colocando o astro em campo no segundo tempo. No fim, derrota por 1 a 0 para Marrocos e eliminação na fase de quartas da Copa do Mundo.

Após o jogo, o comandante lusitano deixou claro que não se arrepende da decisão, enfatizando que usou o lado racional em detrimento do emocional para bancar tal iniciativa.

Cristiano Ronaldo entrou na etapa final diante de Marrocos – Patricia de Melo Moreira/AFP via Getty Images

“Não me arrependo. Cristiano é um jogador enorme. Entrou quando entendemos que era preciso. Não tenho arrependimentos. A decisão estratégica foi das mais difíceis, mas não posso pensar com o coração, tenho que pensar com cabeça. Não é que o Ronaldo já não seja um grande jogador, não tem a ver com isso”, ponderou o treinador.

O vínculo de Fernando Santos com a seleção de Portugal vai até a Eurocopa de 2024. Mas o técnico de 68 anos se reunirá com Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, para decidir a sua continuidade ou não na equipe após a queda deste sábado (10) diante de Marrocos. Entretanto, já adiantou que não pretende pedir demissão do cargo.

“Vou amanhã (domingo) para Lisboa. Lá vou conversar com o presidente (da Federação Portuguesa, Fernando Gomes), que é como sempre fizemos, e vamos entender o que é melhor para a equipe portuguesa”, afirmou, durante coletiva de imprensa.

‘Faltou uma pontinha de sorte a Portugal’

Ao comentar a partida, o treinador reconheceu que sua equipe custou demais a impor seu ritmo de jogo. Contudo, citou o empenho dos jogadores.

“No primeiro tempo houve dificuldades. Demoramos muito tempo para entrar no jogo. Os jogadores queriam mas não conseguiam, eles tinham muita vontade. Estavam muito confiantes mas a verdade é que não conseguimos realizar o nosso jogo, apesar das situações de gol. Não conseguimos. Os jogadores trabalharam muito”, avaliou.

Por fim, Fernando Santos atribuiu a derrota à falta de sorte de Portugal, que criou oportunidades no decorrer de dos 90 minutos, mas não conseguiu chegar ao empate.

“Há jogos em que se não consegue mostrar sua capacidade e criatividade, uma pontinha de sorte é o suficiente para ganhar. Nos primeiros minutos tivemos um lance muito bom do Félix. Depois tivemos uma bola na trave do Bruno. Na parte final, o Pepe não conseguir fazer. Faltou uma pontinha de sorte”, encerrou.

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