A onda de protestos da torcida do Palmeiras seguiu na madrugada desta terça-feira (10). Cerca de 40 lojas da Crefisa, principal patrocinadora do clube, amanheceram pichadas. Os principais alvos foram a presidente Leila Pereira, que também é dona da instituição financeira, e o diretor de futebol Anderson Barros.
Na noite deste domingo (8), os muros da sede social do Palmeiras também foram pichados. O ato de vandalismo aconteceu após a derrota para o Santos por 2 a 1, na Arena Barueri, pela 26° rodada do Campeonato Brasileiro. Os alvos do protesto foram a mandatária e o diretor.
Por causa das pichações no clube, o Palmeiras vai registrar boletim de ocorrência e enviar as imagens para as autoridades policiais identificarem os responsáveis pelos atos.
Aliás, a revolta se iniciou após a eliminação do Verdão para o Boca Juniors, na quinta-feira (05), pela semifinal da Libertadores. O torcedor criticou a presidente e o dirigente pela falta de reforços na temporada. Assim, antes do clássico contra o Santos, a principal organizada do clube, Mancha Verde, entoou cantos nas arquibancadas, criticando a mandatária.
A principal torcida organizada do clube, Mancha Alviverde, em comunicado nesta segunda-feira (9), exigiu a demissão de Anderson Barros. A principal reclamação dos torcedores é a falta de reforços que, segundo eles, comprometeu o desempenho do clube ao longo desta temporada.
Protestos no Palmeiras acontece desde o início do ano
Esta também não é a primeira vez que os muros da sede do Palmeiras foram pichados em 2023. Afinal, no começo do ano, os torcedores também protestaram contra a mandatária por conta da falta de reforços. Aliás, a revolta aconteceu também após um clássico. Na ocasião, o Verdão empatou sem gols com o São Paulo, no Allianz Parque.
Por fim, Leila Pereira e a Mancha Alviverde romperam relações no ano passado. Afinal, uma das empresas da presidente patrocinava a torcida organizada no Carnaval e também ajudava a custear viagens para jogos. Contudo, a relação se deteriorou após o rompimento.
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