Torcedores do Tottenham estão realizando durante a tarde desta quarta-feira, um protesto do lado de fora do estádio, local onde o time enfrentará o Southampton pela Premier League a partir das 16h. Embora a diretoria do clube tenha voltado atrás e se desfiliado da Superliga da Europa, os fãs dos Spurs estão muito irritados com a diretoria do clube, que resolveu ser um dos cabeças de um projeto elitista.

 

Os torcedores pedem a saída da empresa ENIC, empresa de investimentos que detém 85% das ações do clube, além do presidente Daniel Levy, no cargo desde 2001. Alegam que os dirigentes pensam apenas em negócios, não considerando que o futebol é uma paixão para o seu torcedor e que eles devem ser ouvidos.

Os mesmos protestos já foram observados em jogos do Liverpool (na segunda-feira, 19/4) e no Chelsea (na terça-feira, 20/4). Estes dois clubes também assinaram o documento de fundação da Superliga ao lado de Tottenham, Arsenal, Manchester City e Manchester United, além dos espanhois Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid, da Espanha, além dos italianos Inter de Milão, Juventus e Milan. Por causa das críticas generalizadas de imprensa, outros clubes, torcida, políticos e até jogadores e treinadores das suas equipes, dos 12 fundadores, dez deles voltaram atrás. Até o início da tarde desta quarta-feira, apenas Real Madrid e Barcelona ainda não se desfiliaram. Vale citar que Florentino Péez, presidente do Real Madrid, é o entusiasta da Superliga e seu presidente.

O que seria Superliga, se ela vingasse

a Superliga da Europa seria uma competição dissidente, que rivalizaria com a Champions. Porém, contaria apenas com os 12 fundadores (que jamais seriam rebaixados) e mais sete outras equipes: três convidadas e cinco por ranking da Uefa.

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