O Vasco ficou na bronca novamente com a atuação da arbitragem no Carioca. Dessa vez, o alvo das reclamações foi o juiz Bruno Mota Correia. Isso porque o Cruz-Maltino alega que o profissional falhou em algumas decisões de campo no empate em 0 a 0 com o Fluminense. Alguns exemplos são os dois gols anulados e a não marcação de dois pênaltis.

A respeito das penalidades, o Gigante da Colina critica a arbitragem por não assinalar falta dentro da área de Guga em Vegetti. Este foi o último lance do primeiro tempo, mas não houve análise da jogada pelo árbitro de vídeo. A justificativa é que ocorreu um problema no sistema.

Clássico entre Fluminense e Vasco foi marcado por lances fortes entre os jogadores e decisões questionáveis da arbitragem – Matheus Lima/Vasco

Em seguida, já na etapa complementar, Payet cobra falta, que fica na barreira. Contudo, o Vasco reclama que Cano amplia o seu espaço corporal com a mão. Nesta ocasião, o VAR recomendou que Bruno Mota Correia revisasse a decisão de campo. Todos os integrantes da cabine do árbitro de vídeo consideraram pênalti, mas o juiz de campo manteve a sua escolha.

No caso dos gols anulados, o Gigante da Colina argumenta que no primeiro, feito por David, havia uma dúvida se o atacante estava em posição legal. Posteriormente, acionaram o VAR, mas não houve uma comprovação do impedimento. Mesmo assim, a arbitragem não o validou. O segundo, em lance já nos acréscimos, Vegetti disputa a bola com o zagueiro adversário. O Cruz-Maltino justifica que não houve falta e o oponente escorregou no campo. Inclusive, o clube aproveitou a oportunidade para criticar os gestores do Maracanã com relação à péssima qualidade do gramado.

Confira a nota do Vasco

É REVOLTANTE presenciar mais um espetáculo MANCHADO por mais uma arbitragem, pela quarta vez consecutiva, no mínimo, de baixíssima qualidade e QUESTIONÁVEL. É VERGONHOSO assistir o gramado de um importante templo do futebol em condições PÍFIAS de conservação e manutenção por seus INCOMPETENTES administradores. LAMENTÁVEL assistir a decadência de um campeonato que já foi, e tinha tudo pra ser, o maior do Brasil. Uma quarta-feira para ficar nas cinzas da história do futebol.

O Vasco da Gama ingressará com medida e solicita à FERJ, entre outras exigências, a suspensão de mais um árbitro do campeonato, o senhor Bruno Mota Correia. Solicita também o envio pela FERJ dos relatórios da empresa contratada para analisar a arbitragem de todos os jogos do Vasco no campeonato. Solicita uma ação imediata em resposta aos problemas crônicos com arbitragens questionáveis no campeonato. É urgente a tomada de ações efetivas e imediatas e não mais de reuniões e promessas. Resistiremos. Contra tudo e contra todos.

Prejuízos consecutivos com a arbitragem

Esta não é a primeira vez na temporada que o Vasco emite uma nota com o intuito de criticar o desempenho da arbitragem. Anteriormente, o clube já havia tomado tal atitude no empate por 2 a 2 com o Bangu. No documento, o Gigante da Colina pediu que Tarcizo Pinheiro Caetano não trabalhasse mais em jogos da equipe. Por sinal, houve uma reunião com dirigentes da Ferj que, após esse diálogo, decidiram adotar o VAR em todas as partidas dos clubes grandes do Rio. No caso, a partir da sexta rodada.

Na partida seguinte, a derrota por 2 a 0 para o Nova Iguaçu, também houve erros de arbitragem. Na oportunidade, a entidade se antecipou ao Cruz-Maltino e divulgou o afastamento do juiz Marcos Gonçalves Fernandes citando ‘falhas grotescas’. Além disso, na estreia do Vasco no Estadual, a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista, houve reclamação por um lance em que o atacante adversário agrediu Capasso em lance sem a disputa de bola.

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