A estreia de Jorginho na terceira passagem como treinador do Vasco não foi da maneira que o técnico esperava. A derrota para o Grêmio, a sétima seguida do time fora de casa, foi um balde de água fria para o ex-lateral direito. A escalação com Nenê, Alex Teixeira e Raniel no setor ofensivo foi alvo de críticas por parte da torcida e especialistas. Para estes, o trio jogando junto prejudica a recomposição  defensiva da equipe pela lentidão. Após a partida, Jorginho admitiu a possibilidade de fazer mudanças para deixar o ataque ‘mais leve’.

“A possibilidade sempre existe. Afinal, a gente não pode se fechar diante de uma escalação, diante da minha definição de uma equipe. Foi o que aconteceu. A gente percebeu que precisava de velocidade pelos lados e força também. Colocamos Tubarão e Figueiredo. A gente acabou trocando, mais forte do lado direito do que pelo esquerdo. E as coisas começaram a acontecer. Fiz substituição que normalmente não faço sem treinar, não treinamos Figueiredo de lateral. Mas achei a necessidade” analisou o treinador em coletiva após a partida do último domingo.

Vasco: Falta de sorte

O treinador, no entanto, defendeu a atuação dos jogadores e lamentou a falta de sorte em alguns lances.

– Não quis tirar o Juninho de dentro, coloquei Figueiredo para dar mais força, foi um pouquinho tarde, tinha mais nove minutos de jogo. Tem que estar sempre aberto no que é melhor para o time, para aquele momento. Mesmo sendo jogadores que não são tão velozes, Raniel fez boa partida ao meu ver, pois conseguiu sustentar muito bem, ganhar duelos importantes. Mas chegou momento que acabou cansando e a gente fez a troca. Nenê na o tiramos, estava bem no jogo, quase decidindo. Brenno, goleiro deles, teve participação excepcional. Tirou dois gols quase feitos nosso.

Para a partida contra o Náutico, na próxima sexta-feira, às 19h Jorginho terá Eguinaldo como opção. O jovem atacante desfalcou a equipe no Sul, pois disputou um torneio internacional com a Seleção Brasileira Sub-20, no Uruguai.

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