O jovem volante Cauan Barros é uma das grandes surpresas nesse início de temporada. O garoto que fazia parte do elenco que disputou a Copinha subiu ao profissional após a competição. Aliás, com a ausência de Jair, ganhou uma oportunidade no time titular nos clássicos com Fluminense e Botafogo. Com boas atuações aproveitou as chances e ganhou espaço no grupo.
Mesmo com 18 anos, o atleta não se amedrontou no duelo com adversários mais experientes. No confronto com o Tricolor, demonstrou nervosismo, mas, depois, ajudou coletivamente a conter o adversário.
A propósito, Barros anotou três desarmes na partida, o segundo nesse quesito, segundo o site “Footstats”, ficando atrás apenas do seu companheiro Rodrigo. Ambos foram fundamentais na estratégia montada por Barbieri de buscar o contra-ataque, explorando os espaços na zaga do Fluminense. Assim como a condição física fora do ideal dos adversários.
O plano do Cruz-Maltino deu certo na primeira etapa, a equipe conseguiu dominar as ações, principalmente no setor de meio-campo, onde ele atua. De tal modo que o Tricolor não jogou, tanto que só finalizou uma vez.
Nos 45 minutos finais, seu desempenho foi discreto até porque Fernando Diniz entrou com Lima no lugar do garoto Arthur, no meio-campo, ainda no intervalo. Assim, eles cresceram no jogo e conquistaram o resultado positivo.
Na partida contra o Botafogo, Barros já se mostrou um pouco mais à vontade e conseguiu se destacar individualmente e foi mais consistente em sua atuação. Ele encontrou ótimo passe para Alex Teixeira, no lance que ocasionou a primeira expulsão do Glorioso.
Chegada ao Vasco
O volante chegou para integrar a categoria sub-15 do Vasco em 2019 após despontar no Primavera, clube do interior de São Paulo. O garoto também quase fechou com o Athletico. Ele assinou o primeiro contrato profissional com o Cruz-Maltino em 2021, que é válido o meio de 2025. A equipe carioca possui 70% dos direitos econômicos do atleta.
Barros não era um dos principais nomes do grupo que foi disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas seu bom desempenho chamou a atenção da comissão técnica. Principalmente do técnico Maurício Barbieri, que possui histórico de lapidar os jovens. Inclusive, uma das principais características que fez o Vasco escolher-lô como o comandante para esta temporada.
Além disso, as primeiras chances no grupo principal pareciam estar longe de aparecer, e o próprio jogador se mostrou surpreso com o surgimento rápido da oportunidade.
“Para mim foi uma grande surpresa. Coloquei na minha cabeça que eu tinha que ir bem na Copinha, mas pensava que eu subiria para o profissional mais à frente. Como fomos eliminados na segunda fase da Copinha, achei que seria mais difícil. Geralmente a maioria sobe quando chega numa semifinal. Foi Deus que me ajudou e o Barbieri. Só tenho a agradecer a ele”, declarou Barros em entrevista à Vasco TV.
Até aqui, ele soma quatro partidas entre os profissionais, sua estreia foi no empate contra o Audax, entrando no segundo tempo. A tendência é que o volante volte a ser opção no banco de reservas no duelo com o Trem. Contudo, atualmente, se tornou uma ótima alternativa.
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