Definitivamente, esta Copa não trará uma boa lembrança a Cristiano Ronaldo. Afinal, além da eliminação para o Marrocos nas quartas de final, o Mundial entra para a história como um atípico momento em que um gigante do futebol ficou no banco de reservas assistindo às partidas de sua seleção na maior parte do tempo.
O choro de CR7 após a eliminação já demonstrava a frustração do craque. Mas, para marcar a sensação doída da derrota, ele postou uma mensagem nas redes sociais neste domingo (11), um dia depois da desclassificação. E começou pelo ponto mais nevrálgico: a falta da conquista mais importante num currículo recheado de prêmios e troféus.
“Ganhar um Mundial por Portugal era o maior e mais ambicioso sonho da minha carreira. Felizmente ganhei muitos títulos de dimensão internacional, inclusive por Portugal, mas colocar o nome do nosso país no patamar mais alto do Mundo era o meu maior sonho. Lutei para isso”.
29 anos de futebol
Aos 37 anos, o português nascido na Ilha da Madeira, que respira futebol desde os 8 anos de idade, quando ingressou no clube Andorinha, sabe que 2026 não deverá estar ao seu alcance. Assim, ele lembrou de seu empenho nas Copas em que esteve presente: 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022.
“Nas 5 presenças que marquei em Mundiais ao longo de 16 anos, sempre ao lado de grandes jogadores e apoiado por milhões de portugueses, dei tudo de mim. Deixei tudo em campo. Nunca virei a cara à luta e nunca desisti desse sonho. Infelizmente, ontem o sonho acabou”.
Desdém na Inglaterra
Cristiano vive um ano de inferno astral. Afinal, além do banco da seleção portuguesa, o centroavante – cinco vezes Bola de Ouro como Melhor do Mundo – enfrentou o desdém do técnico Erik ten Hag, do Manchester United, que culminou na saída de CR7 do clube após longo período de geladeira. Sobre Portugal, ele fez questão de enfatizar que sua dedicação ao país jamais esmoreceu.
“Não vale a pena reagir a quente. Quero apenas que todos saibam que muito se disse, muito se escreveu, muito se especulou, mas a minha dedicação a Portugal não mudou nem por instante. Fui sempre mais um a lutar pelo objetivo de todos e jamais viraria as costas aos meus companheiros e ao meu país. Por agora, não há muito mais a dizer. Obrigado, Portugal”.
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