O Fluminense vem colecionando grandes feitos nesta temporada. Uma delas, a goleada sobre o River Plate por 5 a 1, no Maracanã, na última terça-feira (2), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Vale ressaltar que o adversário argentino ainda não havia sofrido cinco gols em sua história na Liberta, torneio pelo qual é tetracampeão.

Após um primeiro tempo muito físico, o técnico Fernando Diniz realizou alterações táticas que fizeram o Tricolor subir de produção na segunda etapa.

Os argentinos foram melhores na primeira etapa, já que o time das Laranjeiras demonstrou dificuldade em marcar no seu campo de defesa. Este cenário, aliás, permitiu troca de passes dos Millonarios, que encontraram espaços para finalizar de fora da área.

Marcação frouxa do Fluminense no campo de defesa permitiu chutes de longe do River – Reprodução

Prova disso é que o River chutou mais do que os donos da casa nos 45 minutos iniciais, com sete tentativas contra três do Fluminense, segundo o site “Footstats”. No entanto, a equipe carioca foi mais eficiente. Em sua primeira oportunidade clara de gol, abriu o placar com Cano.

O River teve o bom desempenho no primeiro tempo recompensado já nos minutos finais. De La Cruz venceu disputa com Arias, invadiu a área e deu passe para Beltrán empatar o jogo. Destaque negativo para Felipe Melo, que deixou o centroavante da equipe argentino livre de marcação.

Diniz discorda que o desempenho tenha sido ruim na primeira etapa, mas ressalta que, após o intervalo, o Tricolor cresceu de rendimento.

“Não jogamos mal no primeiro tempo, competimos em alto nível. No segundo tempo, destravamos o jogo e jogamos dentro das nossas características, com muita intensidade, uma marca muito forte do nosso time”, detalhou o treinador.

Mudança tática de Diniz melhora desempenho do Fluminense

O comandante, afinal, foi essencial para a evolução do Fluminense no duelo. Com a lesão de Keno, ele colocou Lima no time e realizou uma mudança tática no time. Assim, o time saiu do esquema 4-3-3 e foi para o 4-4-2. A superioridade ficou evidente também nas finalizações foram 12, sendo sete corretas, de acordo com o “Footstats”.

 

Flu ficou mais concentrado na ponta esquerda no primeiro tempo – Reprodução
Equipe circulou mais pelo campo na segunda etapa – Reprodução

A alteração permitiu que Ganso e Arias se tornassem mais participativos no segundo tempo. A entrada de Lima deu mais proteção no meio-campo ao lado de Alexsander e André, além de maior liberdade para o camisa 10 criar jogadas. Enquanto isso, o colombiano passou a atuar mais fixo pela ponta direita.

O segundo gol do Fluminense teve influência tanto de Ganso como de Arias. O segundo se aproximou do meio-campista, puxando a marcação e abrindo espaço para um passe espetacular encontrando Samuel Xavier. O lateral-direito infiltrou na defesa do River e deu assistência para Cano fazer o segundo.

Movimentação de Arias e infiltração de Samuel Xavier na defesa do River – Reprodução

Em seguida, o colombiano continuou dando dor de cabeça para os visitantes. Depois de passe de Nino, ele tabelou com Alexsander, que tentou sair da marcação dobrada. O próprio Arias marcaria no rebote.

O camisa 21 também fez jogada individual pelo lado direito de ataque e deu a assistência para Cano fazer o quarto do Tricolor. Além disso, fechou a goleada, já nos acréscimos, após batida de falta rápida de Ganso e troca de passes rápida e envolvente. John Kennedy e Lelê, que entraram no fim, participaram daquela última trama.

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