O Botafogo, regido pela Eagle Holding, empresa do bilionário norte-americano John Textor, enfrenta problemas na Justiça, não consegue equacionar dívidas. Assim, corre o risco de penhoras e bloqueios. Diretor geral da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Glorioso, Thairo Arruda não esconde que os problemas financeiros afetam o futebol, em entrevista ao site “Globo Esporte”.

“No Botafogo, toda hora aparece algo para enfrentarmos. Tivemos, então, atrasos de FGTS, coisas assim. Havia problemas que foram solucionados e outros que voltaram a acontecer. Não existe nenhum clube no mundo que não tenha dificuldades financeiras. É difícil prever o mês seguinte”, relatou.

Arruda explicou a situação do Botafogo. O Alvinegro, agora, busca alternativas ao RCE (Regime Centralizado de Execuções).

Arruda, no centro, ao lado de John Textor, proprietário de 90% do futebol do Botafogo – Divulgação/Botafogo

“Grande parte dos problemas que temos hoje é relacionado ao pagamento do passivo do clube social. Tem o tributário, trabalhista e civil. Aliás, o tributário está tudo bem, já está negociado e temos feito os pagamentos. O trabalhista e civil entra no RCE, e encontramos problemas para reduzir esse passivo. Os 20% da nossa receita que destinamos a isso não está sendo suficiente. Pelo contrário, está aumentando. Estamos, portanto, enxugando gelo. Em resumo, estamos trabalhando em conjunto para uma alternativa para reduzir o passivo”, lembrou.

Com o entrave financeiro, o andamento da SAF fica comprometido.

“Realmente, tira muito da SAF. Ano passado, tivemos penhoras inesperadas. Em junho, no nosso principal contrato de direitos de transmissão, a CBF não repassou premiação de Copa do Brasil do ano passado… Eram recursos que a gente contava. Tivemos questões com a Ferj da mesma natureza. Isso tudo impactou na saúde financeira do Botafogo”, esclareceu.

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