O capitão e atacante da Bélgica, Eden Hazard, cornetou o protesto dos jogadores da Alemanha, em entrevista à rádio francesa RMC Sports. O jogador do Real Madrid declarou que o elenco da seleção tetracampeã mundial focou mais na manifestação do que na busca da vitória.
“Eles priorizaram o protesto e depois perderam a partida. Eles teriam feito melhor em não fazer isso e ganhar”, declarou o camisa 10.
“Estamos aqui para jogar futebol, não estou aqui para enviar uma mensagem política, existem pessoas que são melhores para isso. Queremos estar focados no futebol”, acrescentou Hazard.
No momento em que posaram para a foto oficial antes da derrota por 2 a 1 para o Japão, a seleção alemã fez um gesto com uma das mãos tapando as suas bocas. Tal atitude teve como objetivo protestar contra a censura da Fifa que vetou a utilização das braçadeiras de capitães com as cores do arco-íris.
Ainda assim, tinha o intuito de promover o respeito à comunidade LGBTQIA+. Inclusive, a entidade não mostrou a manifestação dos jogadores alemães no momento exato.
Capitão da Bélgica dribla pergunta sobre ato contra homofobia
Assim como a Alemanha, a Bélgica é uma das seleções que aderiram ao protesto de luta contra a homofobia. Nesse sentido, ao ser perguntado se usaria a braçadeira de capitão com os dizeres “One Love” (um amor, em inglês), Hazard preferiu não responder.
“Não me sinto à vontade para falar sobre isso porque estou aqui para jogar futebol. Não queria começar a partida com um cartão amarelo, teria sido chato pelo resto do torneio. Para fazer de novo, talvez eu adie”, complementou o camisa 10 da Bélgica.
Vale destacar que no Qatar ser homossexual é considerado crime. Aliás, a pessoa é sujeita a pena de oito anos de prisão ou até mesmo morte em algumas regiões.
Os Diabos são os líderes do grupo F, com três pontos. Afinal, a Bélgica venceu o Canadá por 1 a 0. Enquanto isso, no outro confronto do grupo, Croácia e Marrocos empataram em 0 a 0.
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