Depois de Martinelli – que fazia grande temporada –, Manoel e Keno, foi a vez de Alexander se lesionar na vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Cruzeiro. Uma das peças mais importantes e polivalentes do time de Fernando Diniz estará fora de combate nas próximas rodadas – talvez até por um mês. Uma lacuna gigantesca. Mas muitas opções para um time que segue se reinventando ao longo da temporada sem perder qualidade e autoridade em campo.

Alexsander  se machuca contra o Cruzeiro – Reprodução de TV

O que será que passa na cabeça de Diniz nesse momento – em que além de não ter Alexander, também não terá André contra o Cuiabá. Será conservador? Ousado? Mudará o esquema? Com as cartas que ele tem no baralho tricolor – que só tem lhe dado mãos vencedoras – ele pode imaginar todas essas possibilidades.

Opção conservadora para a vaga de Alexsander

Ser conservador seria colocar Thiago Santos de titular no lugar de Alexander e manter uma dupla de volantes com Felipe Melo no lugar de André. Com isso, Diniz pode trazer novamente Manoel para a zaga. O time seguiria no 4-4-2, perderia um pouco de mobilidade, já que Alexander e André são muito mais novos do que Felipe Melo e Thiago Santos e tem uma capacidade técnica maior para atacar e ainda cobrirem as subidas de Marcelo.

E a mais ousada?

Uma cartada mais ousada, Diniz colocaria Marcelo no meio, com Guga na lateral esquerda. Assim, o camisa 12 teria mais liberdade para atacar, menos responsabilidade defensiva, já que Lima e Thiago Santos (ou Felipe Melo) ficariam mais na proteção e Ganso ganharia um parceiro de peso para distribuir o jogo no meio. Porém, essa formação ainda não esteve em campo no ano. Além disso corre o risco de deixar o time mais vulnerável no meio e muito menos ofensivo pelos lados, já que Guga não tem a capacidade de definição e de criação que Marcelo tem na lateral.

Um plano C

Já se Diniz quiser mudar o esquema, poderia recuar Lima para o lugar de Alexander para fazer o trio do meio com Thiago Santos (ou Felipe Melo) e Ganso. Na frente, colocar John Kennedy ou Lelê na vaga que já foi de Keno. Com isso o time voltaria ao 4-3-3 do Carioca, manteria a solidez do meio de campo com saída de bola, e voltaria a ter duas saídas de velocidade pelos lados. Mas, poderia perder muito na cobertura de Marcelo, o que pode trazer sérias consequências para a saída de jogo e opções ofensivas para o time.

Todas as opções são interessantes e poderiam dar certo num momento que tudo vem funcionando no Fluminense. Assim como a lesão de Martinelli abriu espaço para Alexander jogar na sua posição de origem e a de Keno, para Lima equilibrar o meio… a saída de Alexander vai nos apresentar uma nova versão desse Fluminense que adora se reinventar, sem precisar ver seu treinador reclamar da mão que o crupiê lhe deu. O baralho tricolor está sendo embaralhado, as cartas serão distribuídas em breve… e você, já fez a sua aposta?

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