Gilmar; Djalma Santos, Marcio Santos, Miranda e Mazinho; Alemão, Jorge Mendonça e Zico; Bebeto, Tostão e Pelé. Como treinador, Cuca.
Não, esta não é uma espécie de Seleção Brasileira de todos os tempos, reunindo jogadores que já defenderam o escrete canarinho em Copas do Mundo e treinado por um comandante de ponta da atualidade. Trata-se de um “time” que poderia ser formado apenas por candidatos a vereador da cidade do Rio de Janeiro na eleição de 2020.
Dessa turma, apenas o “Zico” se deu bem, reeleito pelo Republicanos com 13.964 votos. Ele é ligado ao futebol. Já foi diretor do Campo Grande e do Ceres. Todos os demais passaram longe da vaga. Ficaram entre 165 (Márcio Santos, PT) e 1.093 votos (Miranda, o Gilberto Miranda, policial, PMN). Pelé, na verdade, é o Pelé Barbeiro, que conquistou 612 votos. Menos da metade dos gols marcados pelo Rei do Futebol.
Maradona, Eriksson e Platini(r)
E a lista de candidatos ainda contou com “celebridades” de fora do país. Tivemos um Maradona, do Democratas, que amealhou 484 votos. Eriksson, que não tem nada a ver com alguma fera sueca, mas um senhor do PRTB que amargou apenas 15 votos. Teve um Platinir (com erre), do PL, com 646.
A verdade é que daria para formar outro time de genéricos de craques e ex-craques, pois apareceram candidatos usando Zanata, Arthurzinho, Nunes, Calvet, Scarpa, Barbosa, Pinheiro e até Romarinho. Pimentel merece destaque, não por lembrar o ex-lateral do Vasco, mas porque obteve um, repetindo, um único voto.
Dinamite e Sorato
Mas a eleição carioca também teve futebolistas de verdade.. Sorato, atacante vascaíno de sucesso nos anos 80 e 90 e autor do gol do título brasileiro de 1989, somou 1.998 votos, mas ficou apenas como nono suplente do Avante.
Já Roberto Dinamite, maior goleador vascaíno, ex-presidente do clube e várias vezes deputado estadual, tentou se eleger e se deu muito mal. Com 1.995 votos, terminou como sexto suplente da Democracia Cristã, o DC. Ou seja, ex-jogador de verdade não se deu bem no Rio.
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