Por décadas a camisa 10 foi quase uma camisa qualquer no futebol. Havia ótimos jogadores de todos os números, de 1 a 11. Até que veio Pelé, que transformou a 10 no centro do futebol. Pelé se aposentou das Copas há mais de 50 anos.
Nesse período, houve muitos camisas 10 de destaque, como Maradona, Zico, Zidane, Matthaus, Platini… mas nunca houve uma Copa tão 10 quanto esta.
Messi e Mbappé roubaram a atenção do mundo ao longo da Copa. Mbappé largou na frente, jogando bem desde a primeira partida. Messi, por outro lado, começou devagar. Parecia velho, cansado. Mas foi melhorando, jogo a jogo.
À medida que a Copa avançava, outros candidatos a estrela foram ficando para trás. De Bruyne, Cristiano Ronaldo, Kane, Modric… e Neymar.

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Messi e Mbappé honraram a importância da camisa 10 no futebol – arte Jogada10

Quando começou a final, viu-se apenas um camisa 10 em campo. Messi não tinha sombra. E foi assim durante 70 minutos. Aquele duelo esperado por todos não acontecia.
Mas, quando Mbappé acordou, o jogo virou do avesso. Ninguém era mais capaz de segurar o 10 francês. Fez 3 gols em 50 minutos. Tornou-se, igualado a Ronaldo, em 2002, o maior artilheiro de uma Copa nos últimos 50 anos.
Nos pênaltis, a decisão saiu dos pés dos dois, e foi para as mãos e a catimba de Martínez.
Messi se consagrou. Mbappé sentou e chorou. Assim é o futebol.
Messi e Mbappé deixaram uma grande mensagem para o futebol: prestigiem seus craques.
E para nós brasileiros, resta a pergunta: por que, dos três 10 do PSG, apenas o nosso não esteve na final?

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