Messi ganhou o prêmio de melhor da Copa, mesmo com um gol a menos do que Mbappé, na Copa e na final. Se a França tivesse sido campeã, o prêmio teria ido para o francês.

No fim das contas, o prêmio acabou sem a participação deles. Ambos converteram a cobrança, e foram outros que fizeram a diferença.
Assim, é possível dizer que o prêmio foi correto? Absolutamente sim.

É um privilégio acompanhar Messi e Mbappé. Mas eles só brilham com a ajuda do coletivo  Clive Brunskill/JACK GUEZ/Getty Images

Na minha visão, o prêmio de melhor, que os estado-unidenses chamam de MVP, só deve ser entregue a um campeão. Não importa se alguém fez chover, se não levanta a taça, não foi o melhor.

E eu também não imagino um jogador com espírito de equipe ficando feliz de receber esse prêmio, depois de uma derrota na final -ou antes. Um prêmio assim a um não-campeão significa “vc merecia ser campeão, mas seus companheiros estragaram tudo”.

O então vice-campeão Messi, quando ganhou o prêmio em 2014, chamou a escolha de “uma estupidez”.

O prêmio de melhor jogador também deve ser encarado como um prêmio coletivo, não individual. Significa o jogador que recebeu da sua equipe as melhores chances para se consagrar e não decepcionou. No caso do goleiro, essas chances não são intencionais, mas isso não muda.

O futebol é um jogo de equipe -e cada vez mais coletivo. É uma tremenda sorte um time ter um Messi, um Mbappé ou um Modric. Mas, se a equipe não abraçar seu craque, ele não vai fazer nada.

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