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Sim. A investidora do Shark Tank Brasil, CEO do grupo ATOM e referência no mercado financeiro Carol Paiffer quer ajudar o Vasco da Gama. Por meio do influenciador e vascaíno Casimiro, Carol recebeu inúmeras mensagens de vascaínos e se espantou com a força da torcida em suas redes sociais. Foi o que despertou a vontade da empresária de ajudar o clube e, após falar com seus contatos no mercado, descobriu que o clube já tinha uma proposta da empresa Win The Game em mãos para que uma equalização de dívidas seja feita e o Gigante da Colina volte a ser rentável.

É apenas o início de uma ideia promissora e concreta. Conversei com a Carol Paiffer, que se mostra disposta a ajudar o clube também fazendo pontes com empresas que possam se atrelar ao perfil de consumo do torcedor vascaíno, gerando receitas para o clube e ajudando na revitalização. É importante frisar que a investidora de 33 anos não vai comprar ou injetar dinheiro no clube, mas sim ser esse elo de ligação. Tanto é que, com a proposta em mãos, a diretoria do Vasco vai se reunir às 16h (de Brasília) após Carol conversar com Vitor Roma, vice-presidente de marketing, e o responsável pela pasta levará a discussão ao presidente Jorge Salgado e diretoria.

O Vasco será vendido? Não. O Vasco vai virar clube empresa? Não. A ideia do processo não pode ser mais detalhada para não atrapalhar as etapas, mas as duas questões que respondi, especulada amplamente por veículos, torcedores e políticos do clube eu posso garantir, como a própria empresária também me falou.

É o início de uma ideia prematura, mas real e que vai precisar muito, mais uma vez (talvez a última antes de colher os frutos), do torcedor vascaíno caminhando em uma só direção. Uma mudança de fora para dentro que, é claro, precisa do aval de quem está comandando o clube, porém tem tudo para ajudar o Vasco a ressurgir, como uma “fénix”, palavra usada pela Carol Paiffer para descrever o processo. Inclusive a investidora garantiu que estará em São Januário entre quinta e sexta-feira, quando vem ao Rio de Janeiro para um compromisso profissional.

É o início de uma ideia que pode, em médio prazo, recuperar o desastre financeiro em que o Vasco se enfiou nos últimos 30 anos. Não sou de iludir. Não apareço para falar sobre o que não sei. Não é o caso atual…

As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10.

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