É bem verdade que poucos foram contra as contratações do Vasco no início de 2021. Pelo contrário: o time era encarado como um franco favorito para subir e vencer a Segunda Divisão justamente por causa dos nomes trazidos. Deu errado. Aliás, foi uma catástrofe. Tanto é que a maioria já deixou o clube. Apesar da demora para detectar isso, a diretoria do Gigante da Colina parece ter mudado de fato o perfil e isso, em uma Série B, é essencial.

Começando, é claro, pelo volante Yuri, de 27 anos, líder de desarmes na Série B, com bom porte físico e de uma posição que o Vasco carece há tempos pois contratou dois atletas que não tinham condições físicas de atuar em alto nível (Romulo e Michel).

Depois Edimar, lateral-esquerdo que, apesar da idade, sempre teve a força física como maior característica. Sua altura também coincide com o maior problema do elenco no ano: a bola aérea. E chegamos ao equatoriano Luis Cangá, de 1,90m de altura, que será testado durante o Campeonato Carioca.

Além deles, o goleiro Thiago, ex-CSA e destaque da competição, chega para seguir na lista de jogadores fortes e experientes, mas também com cancha na Série B, algo que faltou ao time do Vasco na temporada. Não tem nada para se empolgar, mas, ao menos, o perfil parece estar correto.

O Vasco precisa jogar futebol e entender que, sem físico, não funciona. A chegada de Fabio Eiras, ex-Botafogo, vai ajudar na preparação física de um time que vai ter outra cara em 2022. Esperamos que no bom sentido…

*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10.

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