Fernando Diniz tem cinco jogos à frente do Vasco. Três vitória e dois empates, somando 11 pontos em 15 possíveis. E, para ser sincero, poderiam ser 15 pontos não fossem as bobeiras de Bruno Gomes, contra o CRB, e Vanderlei e o sistema defensivo, contra o Cruzeiro. Digo isso porque o Vasco joga um futebol para vencer em todos, não apenas pelo resultado frio.

O primeiro tempo contra o Confiança foi abaixo da média que vinha sendo apresentada, mas em 20 minutos Diniz corrigiu a opção por Zeca como volante, colocou o lateral na direita e Pec entrou para ser decisivo para a partida, dando um passe para assistência de Nenê no gol do Cano e depois servindo diretamente Ricardo Graça no segundo gol. Não fosse mais uma trapalhada de Vanderlei, o Cruz-Maltino teria administrado o resultado, como foi contra o Goiás uma rodada antes.

O fato é que Diniz traz ao torcedor, que ainda vê uma difícil missão pela frente para subir, a confiança necessária para que a missão do Vasco de subir à Série A seja motivo de crença, não de pessimismo. Porque foi sem otimismo que os vascaínos encararam esse elenco durante toda a Série B. Agora o clima é de alegria em todos os cantos do Brasil como, por exemplo, em Sergipe, onde os torcedores carregaram a equipe desde o desembarque no aeroporto até o jogo no Batistão.

O Vasco joga bola e, a distância para o G4, que já foi de 10 pontos, agora é de cinco com alguns confrontos diretos com Botafogo e Coritiba, por exemplo, pela frente. A verdade é que, pela primeira vez na temporada, o time de maior investimento da competição está colocando o potencial que tinha em prática. Foi só acertar algumas deficiências do elenco, a principal delas suprida por Nenê, e acreditar no potencial da base sem que eles sejam tratados como solução absoluta, casos de Bruno Gomes e Riquelme, expoentes no time de Fernando Diniz.

Sobe? Eu creio que sim. Subirá e não por motivos divinos ou por algum acaso do destino. Mas porque, hoje, faz por onde. E tem ao lado o fator mais importante de qualquer clube de futebol, porém que nem todos têm: a torcida do Vasco.

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*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do site Jogada10

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